sábado, 31 de maio de 2008

Michael Jordan's last game



Há momentos que por mais que os re-visitemos, por mais que os lembremos de novo, por mais que acreditemos que "não, desta vez a lágrima fácil não vai cair", caímos sempre na fragilidade de um miúdo que um dia sonhou que sonhar nunca era em vão.
Obrigado a este grande senhor por me ter dado asas.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Os Anos d'Ouro

É comum ao ser humano procurar o local onde tudo são alegrias e onde as tristezas têm pouco (ou nenhum) espaço. Percorrem-se distâncias, minutos, anos. Conhecem-se locais e pessoas. À nossa volta, muitas coisas nascem, vivem e morrem. Sonhamos e acordamos. Vivemos (des)iludidos.
Mas afinal, onde é que podemos encontrar as alegrias, sem dar espaço às tristezas?
Não conheci até hoje nenhuma solução permanente para isto, mas sem dúvida que o meu álbum de recordações é o espaço mais cheio de alegrias e sem espaço para tristezas que conheço. Sejam fotografias, recortes de jornal, cartas de amor. À medida que vou passando aquelas páginas vou revivendo uma história que, afinal de contas, não deixa nada a desejar aos filmes que mais me marcaram até hoje.
Em tempos que nem sempre são fáceis, é acompanhado por estas páginas (que não são mais do que a minha história) que mantenho o sorriso, com plena consciência que estou a viver estes anos dourados que, jamais, irei chamar de anos perdidos.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Breathe me



Como será perder alguém que se ama verdadeiramente? Alguém que se juntou a nós não pelo sangue que coincidia mas por outras mil e uma razões que a própria razão não conseguía explicar.
Amor, amar, paixão, loucura.. não sei bem o que significa cada uma destas palavras mas penso que há amor sempre que se partilham segundos de existência, sempre que se trocam sorrisos e sempre que conhece um pouco mais da pessoa que acreditamos amar, seja lá o que isso for...
E como será perder uma pessoa assim? Perder, para sempre!
Cada vez vivemos mais e com mais pessoas diferentes, cada vez amamos mais vezes e mesmo que nem seja bem amor o que sentimos, porque ninguém sabe o que isso é, a verdade é que cada vez mais estamos sujeitos a perder alguém que um dia amámos.
Será que quando a perdermos também se perdem fatias nossas? Miniaturas de uma vida que só entregámos a essa pessoa, segredos escondidos que por uma ou outra razão só a essa pessoa conseguimos contar.. Mas como seria perdê-la? Pouca gente o saberá. Eu não sei. Tenho medo de saber. Tenho medo que um dia me aperceba que se perdeu uma parte de mim e que não a consiga recuperar mais e a maior ironia de todas é que mesmo que ela nunca se perca de vez também nunca mais vai ser nossa de novo, mas há sempre aquele conforto inconsciente de saber que ela navega por aí, mais ou menos guardada, mas que continua a respirar.



Porquê Morgado? Tinha que ser assim?