terça-feira, 20 de janeiro de 2009

"A minha casa é aqui"



Hoje, sou uma pessoa genuinamente feliz, por me aperceber que ainda há quem não se reja exclusivamente em função do dinheiro.
Obrigado, kaka.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Deixa-me viver

Agarra a minha mão e junta-te ao meu voo.
Vamos olhar o mundo como nunca o vimos. Juntos, colados, a respirar as mesmas moléculas de Oxigénio, como se fossemos um só.
Faz parte de mim. Sê em mim, voa em mim e absorve cada segundo como se fosse o melhor pedaço que a Vida nos deu.
Sorri e chora comigo, sobe ainda mais alto, sempre comigo. Esqueçamos o medo de cair porque cair é para os menores e nós somos o ar, mais leves que a brisa onde viajamos. Livres. Soltos.
Dança-me e faz-me girar. Faz-me sentir tudo aquilo que tenho medo de já não conseguir sentir.
Ensina-me a cantar e acredita que o amor não vem só nos filmes, que o amor é esperança e que ainda há esperança no amor. Só por isso, só porque te amo.
"Deixa-me viver. Livre, como o ar."

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Porquê Salamanca?

"Amo-te, a ti e a ti! E desculpem gastar assim a palavra amor. Não sou nada sem ela, mas ainda menos sou sem vocês. Abro os cordões do sentimento e entrego-me a vocês como nunca alguém me teve, como alguém vos contemplou ou saboreou. Não podia ser mais feliz! Não podia ter melhor, ser melhor, viver melhor, respirar o perfume que não incomoda, se não fossem vocês. Ninguém vos quer ou quererá como eu, porque sem vocês, simplesmente não sou, não respiro nem suspiro por um dia como o de hoje"



"Solto medos, solto angústias e este sou eu. Um eu que há tanto não revisitava. Invade-me sentimento! Apodera-te de mim, controla o meu leme e permite-me saborear cada segundo que acaricia alma minha enquanto contemplo a nobreza e o orgulho de amar como amo este tesouro que me acompanha! É que este tesouro é tão meu quanto o corpo que o desenha o é, como o sinto, como o vivo, como o absorvo."


Porque não?

sábado, 3 de janeiro de 2009

Extractos en salamanca

"Irmãos, já fui. Boa passagem d."

E tudo começou assim, não foi Salamanca?
Tudo o que previmos, tudo o que idealizámos, tudo o que esperávamos de Ti, saiu ao contrário. Deste-nos tanto, surpreendeste-nos tanto que a nossa gratidão será eterna e a aludo-te no plural porque somos família, mais família que o que éramos e espero do fundo muito menos família do que um dia viremos a ser.
Não podia ter sido melhor, sabido melhor, respirado melhor, vivido melhor. Será que foste Tu a tornar-nos mágicos ou teremos sido nós a dar-te o encanto que te faltava? Não Salamanca. Não foi o chapéu, nem as olheiras, nem o perfume que nunca me incomodou. Nem tão pouco o chouriço que o Rui nos deu, ou as duas mulheres do Rui, ou a rodada a três. Não foram os chupitos nem a chupiteria, e muito menos foi entrarmos em 2009 sem perceber bem, para um relógio que não conseguíamos compreender. Não foi a passagem do modelo, nem o potemkin ou o birdland e não Salamanca, não foi a tua Plaza Mayor nem as tuas ruas que nunca chegámos a conhecer. Não foi o J.J nunca saber onde poisava ou o CR ter desaparecido.
Não foi o abraço a cinco e os beijos na testa, ou os beijos em demasia. Não foi o casaco de cabedal, ou os olhos giros e feios, feliz ou infelizmente giros e feios. Não foi o dedo que tantas vezes aconchegou a lágrima que teimava em não cair. Não foi eu não saber assobiar, ou não saber dobrar o cachecol como o CR. Não foi o poeta aprender a abraçar ou a proferir um simples "oh" como nunca o havia feito, e garanto-te Salamanca, muito menos foi as uvas que nem provámos. Não foi o poeta ser irrequieto como os miúdos e não conseguir repousar na cama. Não foi o mau feitio do CR quando não dorme. Não foi o J.J. estar sempre a referir que iamos gastar mais que 150 e ninguém acreditar. Nem a palavra fantástico, ainda que seja fantástica, ou a palavra legendário, que fantástica é.
Não, não foi nada disto.
Foram vocês, irmãos. Só por Serem. Só por Existirem.
E não há Wolkswagen Van ou Machu Pichu, ou Salamanca ou qualquer cidade neste mundo que alguma vez me faça sentir como vocês.
Agradecido,

Joãozinho.